Boicote da Federação Portuguesa ao Mundial de Padel no Qatar

A federação portuguesa renunciou ao XV Campeonato do Mundo de Padel no Qatar, invocando os regulamentos, a covid-19 e o incumprimento dos direitos das mulheres.

Com um cartaz recheado de grandes potencias do padel mundial tais como a Argentina, Espanha, Brasil, França e as maiores estrelas da modalidade Alejandro Galan, Paquito Navarro, Augustin Tapia, entre outras, o Campeonato do Mundo de Padel não contará, por opção da Federação Portuguesa de Padel, com a presença de Portugal nas competições.

“Portugal não se inscreveu nessa prova como forma de protesto pelo tratamento dado às mulheres no Qatar”, explicou Ricardo da Silva Oliveira, presidente da FPP, em declarações à Lusa, sublinhando que não vai “participar em provas organizadas por países que não respeitam os direitos das mulheres e onde há discriminação relativamente às vestimentas permitidas às mulheres enquanto praticantes de desporto.”

 

As Seleções Nacionais, segundo o dirigente, não vão disputar igualmente no Europeu por Equipas em Espanha, entre 28 de junho e 04 de julho, uma vez que a “FPP, como filiada na FIP, participa nas provas Mundiais organizadas pela FIP e, como filiada na FEPA [Associação Europeia de Padel], participa nos Europeus da FEPA.”

 

“A nossa FPP pertence a um país moderno e democrático, que defende a igualdade de género. Estamos comprometidos e somos solidários com o governo nessa missão. Somos orgulhosos disso”, defendeu Ricardo da Silva Oliveira, assegurando que enquanto for presidente não vai “colocar as vidas das jogadoras em perigo por eventualmente mostrarem o ombro no lugar errado.”

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